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domingo, 7 de novembro de 2010

Quem é que está trazendo mesmo?

Essa semana, em uma noite de quinta-feira maravilhosa, em frente à praia de Copacabana, fumando narguile no restaurante em que minha querida amiga Elaine Rolllemberg dança, estávamos nós falando, obviamente de dança, enquanto ela esperava para entrar. Dentre fofocas, revelações, opiniões, troca de ideias, etc, etc, etc surgiu o assunto organização de eventos e workshops.

Eu, como uma iniciante na organização de eventos de Dança do Ventre, falei sobre minha experiência e novas ideias para melhorar, sempre. E nos questionamos sobre as escolas vazias, o quanto está difícil manter as alunas (pensando numa cidade como o Rio de Janeiro e as inúmeras opções de qualidade e preço) por conta de dinheiro... e o desinteresse pelos workshops.

Será que o desinteresse pelos workshops têm realmente a ver...

... só com dinheiro? Talvez, alguns são bem caros.
... com a fama das ministrantes? Talvez, algumas "desconhecidas" (nem por isso, ruins) não atraem a atenção das alunas quando comparadas com as "famosas"
... com a oferta de temas repetitivos? Hum, eu diria que talvez também. Mas esse é meio controverso porque workshop bom mesmo é aquele que ensina rotina oriental clássica, não é mesmo?
... com a localização? Muitas vezes, sim.

Ou será que tem a ver com quem está trazendo a ministrante do workshop?

Situação hipotética:

- "A Souhair Zaki vem pro Rio! Não é máximo?"
- "Jura? Nossa, não acredito! Maravilha!"
- "Não perco por nada. Ela vai ensinar Taqsim".
- "Show. Quem é que está trazendo ela?"
- "Fulana de tal".
- "Ah, sei..."

Galera, eu repito: a internet tá aí para todos. Quer conhecer o trabalho de alguém que está indo pra sua cidade ministrar algum workshop e você nunca ouviu falar? Procura saber!
Aliás, também existe gente boa na sua própria cidade, que não só sua professora. Procura saber também! Tem tanta gente maravilhosa, com muito mais a oferecer que apenas arabesques ou "as últimas sequências coreográficas do Egito"...

Bauce kabira,
Hanna Aisha

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Naima Akef: para estudar

Texto revisto e reescrito em 30/12/12.

Debulês, giros simples, arabesques, giros "borboleta", oitos, cambrês, trabalho de braços, expressão e grande utilização de espaços com marcações simples, porém bonitas de quadril. Esta é a bailarina egípcia Naima Akef.

Criada dentro do circo, foi uma das bailarinas do Casino Opera, tinha boa musicalidade e participou de inúmeros filmes também como atriz. Ela morreu de câncer mas ninguém sabe direito com que idade (com 37 ou 64 anos?). O ballet influenciou muito sua dança; não é à toa que vemos uma leveza e uma postura sempre presentes, além de vários movimentos típicos. Não era uma bailarina de representar folclores, porém os snujs eram bem comuns em suas performances:


Aqui, Naima em uma performance "balética":


Com o clássico "Aziza":


Aqui, alguns blogs que exploraram sua biografia e/ou vídeos:


Aqui, a bailarina Dunia, faz a leitura dela com muitos detalhes...

Bauce kabira,
Hanna Aisha