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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Para dar uma estudada... literalmente (7)

Como não se apaixonar pela leitura limpa e elegante, além da beleza de Marta Korzun? Para ver e rever, além de, claro, estudar!


Bauce kabira,
Hanna Aisha

sábado, 16 de agosto de 2014

Importância do Folclore na DV

Já divulguei publicamente minha opinião de que para saber dançar Dança do Ventre (não estou falando de ensinar), não era exatamente necessário saber Folclore Árabe. Hoje, depois de mais experiência e observação, mudei de opinião. Sim, é preciso saber Folclore para saber dançar e, claro, dar aulas de Dança do Ventre.

- Mas eu não quero dançar folclore!
Mas quem disse que você precisa dançar folclore? Você pode dançar somente o bellydance! Bellydance não inclui o baladi, tá? Agora, voltando à questão do folclore. Como você quer representar uma dança que tem como maior origem os países do Oriente Médio sem estudar minimamente seus folclores e sua expressão popular? Como você vai reconhecer ritmos e representá-los de uma forma harmoniosa se você não sabe o que é khaliji ou zaar? Você, pelo menos, sabe que turco não é árabe e que, talvez, seu amigo libanês não entenda bem a música egípcia que você entregou pra ele traduzir?

- Mas eu só quero dar aulas de Dança do Ventre!
E quem disse que o folclore não será importante? Ou você acha que suas alunas não irão às aulas com perguntas sobre folclore para você? Claro, você pode ser sincera e encaminhá-las para outras profissionais, mas a questão aqui é outra: você está satisfeita com o que sabe? Se sim, ótimo! Encaminha suas alunas pra gente! ;-)

- Mas só quero dançar e não dar aulas!
Releia a primeira pergunta e respectiva resposta.

- Mas só quero trabalhar dançando em restaurantes!
Bom, aí vai depender de que restaurante você quer dançar... caso você vá dançar em um restaurante cujo dono é árabe, eu sugiro fortemente que você vá correndo estudar, pelo menos, said, dabke e khaliji porque existe a chance de você passar vergonha.

- Mas quero dançar igual a Shakira!
Ok, então vai aprender Stilleto e não Dança do Ventre.

- Mas quero apenas dançar pro meu marido!
Ah sim... beleza, você não precisa do folclore.

Queria colocar um vídeo meu como exemplo do que quero dizer com esse post. Eu não costumo representar os folclores dentro das músicas bellydance de forma muito forte, mas representá-los de forma mais sutil. E foi o que fiz na parte que entra o mizmar (1:04) e eu não fiz imediatamente os movimentos de said. O que poderia acontecer se eu não soubesse que quando o mizmar entra, a música passa a ter um tom mais folclórico? Na verdade, nada. Mas eu perderia uma grande chance de mostrar para o público (que nesse caso, sabia o que era um said) que percebo essas mudanças de tom e que sei representá-las de forma mais adequada.


- Mas, então, eu preciso conhecer TODOS os folclores árabes?
Olha, nem eles devem conhecer... assim como não conhecemos os nossos. Mas existem folclores fundamentais para você se garantir minimamente nas suas performances. Hoje em dia, felizmente, existem muitas profissionais de qualidade oferecendo aulas que poderão te orientar com mais embasamento téorico e prático. E se algo te soa estranho na música que você quer dançar, simplesmente não a utilize agora e escolha outra!

Fiz uma live sobre isso, dá uma olhada!
Abre a cabeça, pessoa! E vai estudar!

Bauce kabira,
Hanna Aisha

domingo, 3 de agosto de 2014

Transformações que a dança traz

Post a pedido de Karin Ferri

Olá!

Todas nós escolhemos fazer a Dança do Ventre por motivos variados: atividade física, dançar para o companheiro, profissionalização, curiosidade... e digo que, quase com certeza, todas nós acabou se apaixonando por ela. Por que será?

Esta dança permite que a pessoa (sim, homens também podem fazer) desenvolva feminilidade, sensualidade, auto-estima e amor-próprio por ser uma dança democrática em que idade, peso ou tipo físico não importam, apenas sua emoção e prazer em dançar. Não importa seu objetivo: é sempre alegria, entrega, união e emoção, pois o povo árabe é muito expressivo e orgulhoso de si.

Quantas de nós temos histórias positivas sobre o quanto a Dança do Ventre nos trouxe? Eu tenho inúmeras!

Novas amizades

Eu diria que é um dos primeiros e mais rápidos presentes: conhecer novas pessoas e, algumas delas, com capacidade de se tornarem amigas pessoais, para sempre.

A dança é capaz de unir pessoas de diversas personalidades, lugares e histórias porque a liberdade que ela desenvolve dentro de você acaba lhe tornando mais aberta a receber e trocar, o que acaba lhe aproximando mais das pessoas ao seu redor.

Além disso, é quase impossível não se unir dentro de uma sala de aula em que todas estão dispostas a se superar, não importa o motivo.

Superação física e/ou emocional

Devem existir inúmeras histórias de superação de todos os tipos e graus. Por quê? Porque a Dança do Ventre, sendo bem conduzida, além de nos oferecer mais coordenação motora, alongamento e flexibilidade também nos torna mais vaidosas, menos tímidas, mais seguras. Abaixo um vídeo que exemplifica uma grande superação:


Momentos emocionantes

Esses momentos emocionantes podem ir desde a percepção da superação do corpo com determinado movimento durante a aula até a conquista de um grande concurso! Tenho maravilhosas lembranças de muitos momentos incríveis, que só foram possíveis de acontecer por conta da dança. Aqui, eu compartilho, um dos primeiros grandes momentos emocionantes que eu passei com a dança, que foi ficar em terceiro lugar na categoria amador de um grande concurso nacional:


Saúde

Esse item é um pouco mais subjetivo para mim, pois a superação de um problema de saúde nem sempre pode ser alcançado sem orientação médica e medicamentos. Mas, como acredito que muitos problemas de saúde são apenas somatização de problemas psicológicos, a dança pode vir a ser um complemento em um tratamento médico.

Permita-se! Não deixe que rótulos e padrões bloqueiem sua vontade de crescer, em todos os aspectos da sua vida! Dance! Divida aqui com a gente as histórias positivas que a Dança do Ventre lhe trouxe!

Bauce kabira,
Hanna Aisha