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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dança com a Espada

Post revisto e reescrito em 30/01/21

Existem muitas lendas envolvendo espada ou punhal. Não é muito difícil imaginar o por quê, pois é uma das armas de defesa dos árabes, é bastante associada aos ciganos e existem relatos de equilíbrio de sabres em festas de santos no século XVIII.

Patricia Bencardini conta em seu livro "Dança do Ventre - Ciência e Arte" que uma das histórias remete à época de guerra entre turcos e gregos. Os otomanos teriam contratado algumas bailarinas para levarem vinho e dançarem para os soldados inimigos. Quando estivessem embriagados, elas deveriam pegar suas espadas e outras armas para dançar, facilitando o ataque do grupo inimigo. Outra lenda diz que grupos de beduínos atacavam viajantes que passassem perto de seus territórios, no deserto, durante a noite, para roubar as mercadorias que transportavam. Os mercadores eram mortos e as mulheres beduínas ficavam com suas espadas e para comemorar a vitória da tribo, elas dançavam, exibindo-as como troféus. Soa como um bom enredo para criar uma coreografia!

O vídeo abaixo, para mim, ilustra mais esse clima "tribal":



Já a bailarina Shalimar Mattar (SP), diz que as mulheres passaram a manusear a espada para comemorar a vitória dos homens do deserto em guerras ou que elas limpavam as armas e passaram a brincar com elas. Em 1980, a bailarina estadunidense Dalal fez uma apresentação com a espada, a qual a bailarina Gisele Bomentre aprendeu, levando pro Líbano e fazendo "ressurgir" essa dança no Oriente Médio.


A espada é como qualquer acessório em dança do ventre: é preciso estar segura e à vontade com ele para diminuir a chance de deslizes e os movimentos saírem bonitos. Logo, se está mais ou menos, não o faça, é melhor treinar mais um pouco.


Eu, particularmente, acho que espada é um elemento muito performático e não consigo associá-lo a nada muito árabe não. Talvez, até, me sugira um pouco de sensualidade. É comumente solicitado em contratações particulares, pois provoca/estiluma o imaginário do espectador. E as músicas, quais usar? "Com tanta música moderna por aí, por que usar taqsim balady?", diria Nadja el Balady. Concordo. Acho que as músicas modernas combinam mais, apesar de não haver regra de música para uso com a espada.



Logo, por quê não, duas espadas, dentro da rotina clássica?


Você sabe mais alguma coisa sobre esse tema ou quer dar sua opinião? Escreve aqui!

Fontes: Anotações pessoais de aula com Shalimar Mattar, livro "Dança do Ventre - Ciência e Arte", tese de doutorado de Roberta Salgueiro

Bauce kabira,
Hanna Aisha

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Esmeralda volta ao Rio de Janeiro!

Tive a honra de trazê-la, pela primeira vez ao RJ, em 2013 e agora, tenho o grande prazer de trazê-la pela segunda vez, em parceria com a querida Mahira Safie.

Pouco a ser dito: é só olhar os cartazes e ver quanta coisa boa junta em dois dias na cidade do Rio de Janeiro! Preços absolutamente incríveis e grande oportunidade de ver de perto a bailoca mais pin-up do Brasil e excelentes profissionais da cidade!


Quer estudar com ela? TEMA INÉDITO, que ela vai estrear conosco!  


Quer ser avaliada pela Esme? A hora é essa!


Vamos relembrá-la no Zahra Sharq de 2013?


Bauce kabira,
Hanna Aisha