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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Intensivo de véu e Zahra Sharq 2016

Olá, fiéis seguidores do blog!

Esse post se destina a divulgar e a informar. Vamos começar com a divulgação!

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Pela primeira vez no Rio de Janeiro, Bruna Milani (SP) pousará na cidade, para ministrar um workshop intensivo de véu. Será a oportunidade de desconstruir e renovar sua leitura com esse acessório tão utilizado e querido por nós, bailarinas e tão adorado pelo público leigo!

Saia das fórmulas e reinvente-se com uma profissional de primeira! Caso você ainda não a conheça, dá uma olhada nesse vídeo:


Bruna Milani é dançarina formada em Comunicação das Artes do Corpo, com habilitação em Dança pela PUC/SP (2010) tendo se especializado em dança oriental nos últimos 12 anos por identificação e paixão pela riqueza de possibilidades técnicas, peculiaridades na relação com a música e, principalmente, por se tratar de uma dança em constante transformação. Ministra aulas de dança do ventre há 10 anos e, nesse período, vem desenvolvendo uma metodologia detalhada de estratégias criativas para ampliar o processo de ensino e aprendizagem. A dança como expressão de ser, estar e se relacionar no mundo tem sido sua maior motivação. Visando ampliar sua linguagem, aprimora-se constantemente em cursos que tratam a dança como área de conhecimento. Ministrou aulas de dança do ventre na escola Hob Salam Yoga e Danças de 2005 a 2015. Foi Podcaster do Sala de Dança Podcast de 2012 a 2015. Foi dançarina da Khan el Khalili Casa de Chá de 2012 a 2014. Ministra aulas particulares, workshops e cursos.


Será dia 01 de maio de 2016, no Centro de Dança Lóbinoos (Rua Real Grandeza, 313 em Botafogo).
O investimento é de R$ 250,00 por 4 horas de curso, com certificado incluso. Você pode dividir em até 3x!
Atenção: as vagas são superlimitadas! Logo, não perca essa chance!
Dúvidas e informações, escreva para hannaaisha00@gmail.com

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Agora, vamos à segunda parte do post, a da informação:

Não quero criar alarde sobre isso, mas me sinto obrigada a escrever sobre o assunto aqui no blog, para dar satisfação ao público tão fiel do Zahra Sharq.

Não haverá a edição de 2016 do meu amado evento por uma questão muito simples: não posso competir com as Olimpíadas na cidade do Rio de Janeiro. Se já é tão difícil realizar um evento de tão boa qualidade em anos ordinários, acho que seria quase suicida realizar o Zahra no mesmo mês desse evento de tão grande porte.

Aliado a isso, eu já estava precisando repensar a organização do evento, obtendo patrocínio ou apoios significativos em termos estruturais, pois estou muito cansada de organizar, divulgar e realizar o evento completamente sozinha. Não com um segundo trabalho de 40 horas semanais ao mesmo tempo.

Logo, acho que esse tempo do meu próprio evento será bom para mim, em primeiro lugar, e será bom para o público em uma próxima edição, que espero que venha de uma forma mais profissional ainda.

Nesse momento, eu sinto um pouco de alívio. Talvez chegue agosto e eu fique um pouco saudosa. No fim, tenho certeza que será melhor para todos, bailarinas e público!

Bauce kabira,
Hanna Aisha

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Ensaio Fotográfico ao ar livre: Dicas úteis

Bailarinas profissionais ou amadoras têm tido a experiência de realizar um ensaio fotográfico (também conhecido como “Book”) e recentemente, percebo que há um aumento dos cenários ao ar livre para tal.

Para o primeiro grupo, o ensaio é obrigatório, pois é utilizado em qualquer tipo de material gráfico, como a divulgação de shows ou o cartão de visitas, podendo atrair um público em potencial. Mais do que uma simples imagem, o ensaio fotográfico ajuda a compor um conceito em torno do trabalho da bailarina, agregando valor à primeira vista.

O segundo grupo pode ter vários motivos para fazê-lo: registrar o momento (sozinha ou com as amigas), aumentar a auto-estima, se divertir com a experiência, dentre outros.

Existem prós e contras de realizar o ensaio ao ar livre:

Prós
Contras
Mais barato, por exigir apenas uma câmera boa e um tapa-sol (e um profissional que saiba usá-los!)
Pode dificultar a edição de cartazes, por causa do fundo detalhado
Possibilidade de cenários lindos
Inconvenientes relacionados à natureza: insetos indesejados, tempo não favorável, etc.
Sentir uma prévia da repercussão de suas fotos, pela reação das pessoas que passam
Você divide o espaço com outros desconhecidos e pode ficar (mais) tímida

Você pensou bem e optou por fazer no meio da Natureza? Algumas dicas importantes, que eu aprendi na prática:

- Acompanhe a previsão do tempo: se fizer muito sol ou chover, as fotos não ficarão boas.
- Cada parque tem regras específicas, procure verificá-las antes de ir. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro não deixa entrar com nossas bengalas de bambu ou nenhum outro tipo de material de origem vegetal. Animais também não são permitidos, muito menos fogo! Haha
- Procure o mapa do local assim que possível. Localize a entrada e, principalmente, os banheiros disponíveis, pois você os utilizará para a troca de figurino.
- Chegue cedo: a luz favorece mais e você tem tempo de fotografar com calma. Sobretudo em finais de semana, muita gente está no parque para fazer o mesmo que você.
- Evite fotos clichês: é claro que existem cenários "clássicos", mas procure fazer uma pose diferente ou peça para o fotógrafo aproveitar um outro ângulo.

 Todos que vão ao Jardim Botânico/RJ tiram foto aqui!

- Cuidado com a maquiagem: você provavelmente terá trocas de figurino, faça algo que seja forte o suficiente para aparecer nas fotos, mas também seja neutro, favorecendo apenas a troca do batom, por exemplo. Dica pra vida: esfuma a sombra, senão vai sair um bloco no seu olho. A roupa também é importante: planeje com antecedência quais cores combinam com o cenário pretendido. E claro, não esqueça de variar os acessórios!


O cenário é basicamente o mesmo (bambus), mas repare como cada traje conversa com o fundo. A roupa azul-petróleo foi a menos versátil, eu só pude usar em 2 cenários.

Está na dúvida se vai combinar ou não? Leia aqui sobre o círculo cromático.

- Separe lanches leves (frutas) e água. Não parece, mas você vai andar muito (por isso, cuidado com o sapato escolhido) e se cansar. Dormir bem no dia anterior ajuda!

- Se puder, conte com uma amiga para transportar a sua mala e ajudar na troca de figurino. Se for de rodinhas, melhor, ainda que depois você tenha que limpá-la por fora, por causa da poeira.

- Selecione fotos que te inspiram e mostre ao seu fotógrafo. Isso vai ajudar a direção dele, principalmente se for leigo na dança. Você pode encontrá-las pesquisando no Google, Pinterest ou aqui.

- Se a grana está curta e você vai fazer um ensaio mais "caseiro", leve algo para fazer sombra (como aqueles protetores pro carro). Uma pessoa pode posicioná-lo próximo a você, para que a luz não fique muito forte e atrapalhe a foto. Lembre-se que, nesse caso, o fotógrafo tem que enquadrar direitinho, para não aparecer o truque no cenário. Aliás, cuidado para não aparecer ninguém transitando no fundo da fotografia.

Tapa-sol: ele vai ser o seu melhor amigo!

Aproveite o momento, pois é muito gostoso ver a prévia na câmera e o resultado final posteriormente. Valorize o trabalho do fotógrafo: assim como a gente não chega em um lugar e simplesmente dança, ele também faz muito nos bastidores - além da qualidade técnica, uma boa foto precisa ser editada. (E não precisa pesar a mão no Photoshop: você já estará toda produzida!)

Dica Extra! O Jardim Botânico/RJ tem um cactário lindo demais! É legal para utilizar trajes folclóricos. Infelizmente só chegamos nele quando o Sol estava muito forte, então não conseguimos tirar fotos boas. Ele fica bem na entrada, próximo à lanchonete e ao Centro de Visitantes.

Isso porque nós usamos o tapa-sol... a luminosidade estava absurda (e o calor também)!

Checklist para o dia
- Trajes
- Alfinetes
- Acessórios (brincos, pulseiras, cordão, anéis)
- Objetos de dança (sapatilha, véu, bastão, espada – checar regra do local)
- Kit de maquiagem completo, incluindo demaquilante e algodão
- Lenços de papel 
- Folhas para absorver a oleosidade
- Lanches saudáveis (frutas, barrinhas...cuidado com o sorriso depois!)
- Água
- Seleção de fotos inspiradoras (pode colocar no celular)
- Cara de pau (no início você pode ficar tímida, mas depois, vai se soltar!)
- Bom humor (no final, vai estar suuuper cansada, mas muito feliz!)

Ayla Mansur
aylamansur@gmail.com

Ayla Mansur é dançarina profissional de danças árabes (DRT 50.656) e as estuda desde 2008. A maior parte de sua formação ocorreu sob orientação de Hanna Aisha (RJ), complementada com diversos workshops ministrados por profissionais reconhecidas no meio, além de aulas regulares com Hannan (RJ) e Mahira Safie (RJ).  Sua interpretação musical é focada no estilo libanês. Apaixonada por danças, vem estudando outras modalidades como pole dance, ballet clássico e contemporâneo.